Resíduos radioativos, Pichetto: “Depósito não pode mais ser adiado, estratégia compartilhada com os territórios”

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Resíduos radioativos, Pichetto: “Depósito não pode mais ser adiado, estratégia compartilhada com os territórios”

Resíduos radioativos, Pichetto: “Depósito não pode mais ser adiado, estratégia compartilhada com os territórios”

No que diz respeito à gestão de resíduos radioativos e à identificação do repositório nacional, “as comunidades locais sentem uma sensação de ameaça” e por isso “a nossa tarefa é ter e disseminar uma imagem clara do ‘status quo’ e para onde queremos ir, com vozes autorizadas que acalmem, ou pelo menos recoloquem no caminho certo as preocupações legítimas decorrentes de um ‘ efeito Nimby ’ (‘não no meu quintal’). Isto foi afirmado no dia 25 de junho, falando numa audiência perante as VIII e X Comissões da Câmara dos Deputados, pelo Ministro do Ambiente e Segurança Energética Gilberto Pichetto . “A lei de delegação sobre energia nuclear proporcionará a oportunidade de atualizar também o quadro regulamentar sobre esta questão, que não pode mais ser adiada”, e sobre a qual é necessário “traçar uma estratégia ampla e partilhada com os territórios”.

Sobre a localização do repositório nacional de resíduos radioativos , o ministro lembrou, fazendo um balanço da situação sobre o procedimento, que "nenhuma autocandidatura foi apresentada", e agora "estamos aguardando o parecer de escopo da Comissão Técnica Via Vas" sobre a proposta de Mapa Nacional de áreas adequadas. "Uma vez concluído o Vas - esclareceu Pichetto - o Cnai e o despacho de adequação relativo serão aprovados por decreto do Mase, em acordo com o Mit, após o parecer técnico do Isin". O ministro então explicou as etapas subsequentes, com "a aquisição de possíveis manifestações de interesse", "investigações técnicas realizadas pela Sogin pela duração de quinze meses e posterior proposta de localização", uma "campanha de informação na Região em que o local escolhido está localizado" e "a realização do procedimento para emissão da Autorização Única e do procedimento Via".

Pichetto acrescentou que, na ausência de manifestações espontâneas ou de impossibilidade de definir o acordo, "serão acionados Comitês Interinstitucionais Conjuntos Estados-Regiões e buscará-se o acordo da Conferência Unificada", explicando que o próximo passo, na ausência de acordo, seria "um decreto do Presidente da República, após resolução do Conselho de Ministros, com a participação do Presidente da Região em questão". "Com base em estimativas recentes da Sogin — acrescentou — acredita-se que a liberação da Autorização Única possa ser esperada para 2029 e a entrada em operação do repositório nacional para 2039".

A audiência do ministro também abordou a questão das áreas adequadas e o decreto ministerial para identificar aquelas que podem ou não receber a construção de usinas de energia renovável , sobre o qual o Tribunal Administrativo Regional do Lácio se pronunciou recentemente. "Em vista das controvérsias", explicou ele, "estamos procedendo a uma rápida revisão do decreto, que submeteremos aos ministérios de coordenação e às regiões para avaliação o mais breve possível". "Não podemos mais adiar", acrescentou o Ministro do Meio Ambiente, "uma ação de planejamento baseada em uma atitude construtiva e responsável de todos os atores envolvidos, para garantir o desenvolvimento ordenado das usinas de energia renovável na área, alcançando os objetivos do Pniec, de forma a garantir a redução progressiva das contas de energia elétrica por meio da dissociação".

La Repubblica

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